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  • Equipe Digeclin

Obesidade e diabetes como fator de risco no COVID-19

Sim, alguns estudos apontam que os pacientes com a confirmação do novo vírus que apresentaram quadros mais severos foram os que possuíam condições pré-existentes, como diabetes, obesidade e hipertensão.


O resultado vem de encontro ao alerta já existente para o aumento dessas doenças na população. Há poucos dias, o Ministério da Saúde confirmou mais uma vez a importância de adotarmos hábitos de vida mais saudáveis, ao divulgar traços do perfil brasileiro em relação às doenças crônicas mais comuns no país. A constatação mostrou 7,4% de pessoas com diabetes, 24,5% com hipertensão e 20,3% obesos, um

número expressivo e peocupante.



Estudo confirma aumento dos casos de obesidade, diabetes e hipertensão


Os dados foram coletados através da pesquisa Vigitel 2019 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). No período de 13 anos, desde o início do monitoramento, o maior aumento constatado é em relação a obesidade, que passou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019, aumentando 72%. Ou seja, isso mostra que a cada 10 brasileiros, 2 estão obesos. Se considerarmos apenas o excesso de peso, metade dos brasileiros (55,4%) encontra-se nesse estágio. Isso reforça ainda mais os cuidados frente à pandemia do COVID-19.


Pacientes com diabetes e obesidade apresentaram quadro mais grave de COVID-19


Análises realizadas com pacientes da China e de outras regiões afetadas, mostraram um maior risco de agravamento e morte por COVID-19 em pacientes obesos, diabéticos ou hipertensos. Apenas no Brasil, até o dia 20 de abril, 72% dos óbitos confirmados para a doença tinham mais de 60 anos e 70% apresentavam pelo menos um fator de risco. A cardiopatia foi a principal comorbidade associada e esteve presente em 945 dos óbitos, seguida de diabetes (em 734 óbitos), pneumopatia (187), doença renal (160) e doença neurológica (159). Essas doenças, por si só, já são fatores de risco para a própria vida, além da diminuição do bem-estar. Para reverter esses casos, é necessário um acompanhamento profissional, muita dedicação e a adoção de atitudes saudáveis no dia a dia. O cenário atual intensifica esses cuidados e reforça, mais uma vez, o combate aos maus hábitos, sedentarismo e obesidade.


*Fontes extraídas do site do Ministério da Saúde

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